Título : | A Instrumentalina | Tipo de documento: | texto impreso | Autores: | Lídia Jorge, Autor | Mención de edición: | 2ª | Editorial: | Alfragide [Portugal] : Publicaçoes Dom Quixote | Fecha de publicación: | 1999 | Número de páginas: | 40 p | Dimensiones: | 21 cm | ISBN/ISSN/DL: | 978-972-201-616-2 | Idioma : | Portugués (por) | Clasificación: | :Portugués:Literatura:Lecturas Originales
| Resumen: | O conto «A instrumentalina», publicado no mesmo ano de A Última Dona (1992), oferece-nos uma perspectiva bem diversa, que serve no entanto para complementar a do romance. Uma narrativa tocante, cheia de elementos autobiográficos, coloca em cena uma mulher adulta que revisita a sua infância, passada numa grande casa tradicional, dominada por um avô patriarca. Ao contrário do iludido Geraldes cujo devastador isolamento gera o pesadelo de A Última Dona, a narradora dá livre curso à sua imaginação como meio de escapar à atmosfera opressiva prevalente durante a ditadura de Salazar. Como num sonho, ela evoca as suas recordações de infância de modo a criar um espaço de liberdade, simbolizado por um tio muito pouco convencional, que anda de bicicleta e é possuidor de uma máquina fotográfica e de uma máquina de escrever.
Como tal, «A instrumentalina» corrige o retrato negativo do mundo masculino apresentado por A Última Dona, sugerindo que é possível construir alianças fecundas que permitam superar diferenças de sexo ou mesmo de idade. |
A Instrumentalina [texto impreso] / Lídia Jorge, Autor . - 2ª . - Alfragide (Rua Cidade de Córdova, 2, 2610-038, Portugal) : Publicaçoes Dom Quixote, 1999 . - 40 p ; 21 cm. ISBN : 978-972-201-616-2 Idioma : Portugués ( por) Clasificación: | :Portugués:Literatura:Lecturas Originales
| Resumen: | O conto «A instrumentalina», publicado no mesmo ano de A Última Dona (1992), oferece-nos uma perspectiva bem diversa, que serve no entanto para complementar a do romance. Uma narrativa tocante, cheia de elementos autobiográficos, coloca em cena uma mulher adulta que revisita a sua infância, passada numa grande casa tradicional, dominada por um avô patriarca. Ao contrário do iludido Geraldes cujo devastador isolamento gera o pesadelo de A Última Dona, a narradora dá livre curso à sua imaginação como meio de escapar à atmosfera opressiva prevalente durante a ditadura de Salazar. Como num sonho, ela evoca as suas recordações de infância de modo a criar um espaço de liberdade, simbolizado por um tio muito pouco convencional, que anda de bicicleta e é possuidor de uma máquina fotográfica e de uma máquina de escrever.
Como tal, «A instrumentalina» corrige o retrato negativo do mundo masculino apresentado por A Última Dona, sugerindo que é possível construir alianças fecundas que permitam superar diferenças de sexo ou mesmo de idade. |
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